Num pequeno armazém rural no estado de Illinois havia um jovem rústico, alto e feio, servindo como caixeiro. Certo dia entrou na venda uma senhora idosa, fez algumas compras e lhe entregou uma nota. O jovem recebeu o dinheiro e devolveu o troco. Naquela noite, ao fechar o livro caixa verificou que havia alguns centavos a mais. Passou em revista mentalmente as vendas feitas no dia e lembrou-se do troco que dera à senhora idosa pela manhã. Deixara de dar-lhe a quantia exata. Aqueles poucos centavos pertenciam a ela.
Ele pôs o chapéu na cabeça, fechou o armazém, e andou vários quilômetros a pé para devolver os centavos à cliente. Aquele jovem rústico era Abraham Lincoln que, como se sabe, tornou-se mais tarde Presidente dos Estados Unidos. Lincoln liderou o país de forma bem-sucedida durante sua maior crise interna, a Guerra Civil Americana, preservando a União e abolindo a escravidão.
Em homenagem à sua lisura e caráter inabaláveis, a moeda de 1 centavo de dólar, o penny, têm em uma face o perfil de Abraham Lincoln. Sobre a sua imagem os dizeres "In God we trust" ou "Em Deus nós confiamos".
Infelizmente nesse país chamado Brasil temos poucos Lincolns. Desde o mais corrupto político ao mais miserável que vende seu voto, temos um país contamindado pela ausência de ética e princípios. O resultado é um só: uma nação vergonhosa e fadada ao fracasso social - como é hoje.
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